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Inacreditável: Como Arrematar um Imóvel a R$0,01 centavo

Três empresários mineiros conseguiram uma proeza impressionante ao arrematar um imóvel pela Caixa avaliado em R$ 900 mil, utilizando apenas R$ 0,01 de entrada e financiando o valor restante. Eles demonstram que, ao contrário do que muitos acreditam, não é necessário dispor de uma quantia significativa para realizar ótimos investimentos em leilões de imóveis.

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O Portal Mundo Digital realizou uma série de entrevistas com especialistas no assunto para descobrir o que mais deve ser considerado por aqueles interessados em participar de leilões da Caixa e outros leilões de imóveis.

“Um, dois, três, e o martelo bate confirmando a venda!” A visão clássica de leilões, com sua atmosfera cheia de suspense e participantes vestidos a rigor, é um cenário bem conhecido do grande público, graças à sua representação em diversos meios de entretenimento.

Contudo, para os que realmente mergulham nas profundezas desse mercado, fica claro que o verdadeiro encanto dos leilões não reside no glamour, mas sim nas inúmeras possibilidades que oferecem, especialmente nos leilões imobiliários.

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Entre as várias oportunidades, destaca-se a flexibilidade dos leilões de imóveis conduzidos por instituições financeiras, como os promovidos pelo Leilão da Caixa Econômica. Nestes eventos, é possível que os interessados participem sem a necessidade de um grande capital inicial, habilitando-se a dar lances até mesmo simbólicos, como de um centavo.

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Essa abertura permite a investidores de todos os níveis, desde novatos até os mais experientes, entrar no jogo imobiliário. Três visionários, que mais tarde viriam a fundar uma consultoria voltada para o mercado de leilões da Caixa e outros tipos de leilões de imóveis no Brasil, começaram suas trajetórias com investimentos modestos, demonstrando que a astúcia e a estratégia podem ser tão valiosas quanto um grande aporte financeiro.

No último ano, um lance simbólico de apenas um centavo foi o suficiente para que eles conquistassem um imóvel avaliado em R$ 946 mil, situado em Uberlândia, Minas Gerais, por meio de um leilão da Caixa.

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Essa modalidade de leilão possibilitava o financiamento integral do valor do bem. “Optamos por esse lance mínimo porque a regra nos favorecia. Dado que o financiamento poderia cobrir 100% do valor, a entrada simbólica foi de R$ 0,01, com o saldo financiado em longas parcelas”, explica Renan Lopes, um conhecedor do mercado de leilões de imóveis e um dos criadores da Smart Leilões.

O destino do imóvel, contudo, foi rapidamente selado pelo grupo. “Conseguimos negociar o apartamento por R$ 1,5 milhão apenas nove meses depois de adquiri-lo. Esse montante não apenas liquidou o financiamento como também nos rendeu um lucro considerável”, relata Lopes.

A estratégia de utilizar leilões como meio de investimento vem atraindo um número crescente de interessados, como destacado nesta matéria. Desde objetos confiscados pela Receita Federal até imóveis disponibilizados por meio de processos judiciais podem ser adquiridos, oferecendo a chance de comprar por preços que variam de 30% a 50% abaixo dos valores de mercado.

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Para aqueles que buscam investir em imóveis e dispõem de um orçamento limitado para entrada, os feirões e leilões promovidos por bancos, como os leilões da Caixa, representam as melhores opções.

Geralmente, as instituições financeiras disponibilizam em seus sites todas as informações necessárias, permitindo aos potenciais compradores mapear quando os leilões ocorrerão, os valores iniciais de lance, a quantidade de imóveis à venda e suas localizações.

Cautelas e Custos

Embora explorar leilões de imóveis apresente um potencial lucrativo, é crucial adotar uma postura cautelosa, sobretudo para novatos no campo dos leilões da Caixa e outros leilões promovidos por bancos.

O primeiro passo para quem deseja aventurar-se por conta própria é adquirir um profundo conhecimento sobre o funcionamento dos leilões. Essencialmente, é necessário estudar o edital do leilão, um documento que detalha informações vitais como a descrição do imóvel da Caixa, o preço de abertura, e a existência ou não de um lance mínimo.

Especialistas falam da importância de estar por dentro de todas as regras e particularidades do imóvel em leilão, além das modalidades de pagamento, para evitar surpresas desagradáveis. Eles dizem ser crucial examinar meticulosamente todos os fatores e, para aqueles sem experiência prévia, contratar a consultoria de um advogado especializado em leilões de imóveis.

Também alertam para os custos associados à aquisição em leilões. Além do valor investido no imóvel da Caixa, o comprador deve arcar com uma taxa de 5% para os organizadores do leilão, além de despesas com assistência jurídica, que, embora opcionais, são altamente recomendadas.

Incluem-se ainda encargos como o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU), comuns em transações imobiliárias realizadas através de imobiliárias.

A condição do imóvel pela Caixa também pode significar custos adicionais para o novo proprietário. Normalmente, não é possível inspecionar o imóvel antes da compra, e a necessidade de reformas pode aumentar significativamente o investimento total.

Então o jeito é se atentar a esses pormenores e comprar na certeza!